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Terceira convenção da APDCA debateu setor automóvel

Com cerca de quatro centenas de participantes e um painel de oradores de prestígio marcou a 3ª Convenção APDCA – Associação Portuguesa do Comércio Automóvel.

O evento, que decorreu no Centro de Congressos do Estoril, procurou definir uma visão de futuro para aquele que é um dos setores mais importantes da economia nacional.

Esta convenção traduziu-se por um grande debate, onde foram aprofundados os grandes temas que preocupam o setor automóvel e onde esteve pela primeira vez representado o Governo de forma oficial, através de João Torres, Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.

“Todos temos de estar orgulhosos. O número de participantes voltou a subir”, destacou Vítor Gouveia, presidente da APDCA, que sublinhou ainda: “Os quase 400 participantes, entre oradores, parceiros e empresários do setor, são motivo de grande satisfação, porque confirmam que o trabalho desenvolvido pela APDCA, nos últimos três anos, está a dar frutos e que o associativismo entre os empresários do sector não é a quimera que alguns julgaram no começo”.

Para o representante do governo foi importante registar “a visão de futuro da Associação e as preocupações com a informação e formação dos seus associados, numa altura em que o desafio do digital se impõe nos vários setores da economia, com especial ênfase nas vendas a retalho”.

“A capacidade de definir uma visão coletiva para o setor e de pugnar pelos interesses dos seus associados, unindo os empresários numa só voz” foi outro dos atributos destacado por João Torres.

Foram abordados temas como a mudança de paradigma no tipo de consumidor (por Nadim Habib); a apresentação e análise de estudos sobre a distribuição geográfica, demografia, a evolução do mercado português e a forma como todos estes fatores “afetam” os consumidores automóveis (por Pedro Ferreira); a evolução do comportamento dos consumidores (Ricardo Silva Ribeiro) e a forma como as preocupações com os custos de aquisição e manutenção ou o recurso ou não ao crédito estão a mudar nas diferentes faixas etárias.

E, por fim, os desafios que a evolução tecnológica coloca aos empresários e consumidores (Miguel Ribeiro). Do advento das redes 5G, a fenómenos como o crescimento do “home banking”, as acrescidas preocupações com a mobilidade sustentável e a rigorosa e estrita preocupação com os direitos (e deveres) dos consumidores, são mudanças que obrigam todos os intervenientes neste sector a constantes atualizações e a uma enorme capacidade de adaptação.

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