A tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, da qual resultaram seis mortes, corresponde à “estratégia de fazer voltar” o antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, a qual é conduzida por Portugal e pela CPLP, acusa o ministro das Comunicações.
O incidente de ontem de manhã na Guiné-Bissau foi considerado pelo Governo de transição como uma tentativa de golpe de Estado, manobrada por Portugal, pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e pelo anterior primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. Do tiroteio, ocorrido na caserna dos Boinas Vermelhas em Bissau, resultaram seis vítimas mortais.
“Esta tentativa de desestabilização da situação política e militar da Guiné-Bissau representa, no entender do Governo de transição da República da Guiné-Bissau, uma tentativa de promoção da instabilidade e requer uma firme condenação por parte do Governo”, sublinhou o ministro das Comunicações, Fernando Vaz.
O mesmo governante apontou rapidamente o dedo aos alegados instigadores da tentativa de golpe de Estado: “daquilo que tem sido a tónica do discurso da CPLP, de Portugal e de Carlos Gomes Júnior, esta ação insere-se na estratégia de fazer voltar Carlos Gomes Júnior, custem as vidas que custarem”.