Um estudo realizado por investigadores na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, afirma que o Facebook cria uma espécie de armadilha nos seus utilizadores. Um “ciclo de falhas”, a principal razão pela utilização da rede social, de acordo com este estudo.
A conclusão principal deste conjunto de cientistas é a de que, apesar da forma como os utilizadores se sintam, o facto de passarem algum tempo ligados no Facebook os faz sentir melhor.
O reparo em qualquer matéria do Facebook, seja de curta ou de longa duração, uma história ou apenas um vídeo curto, é o suficiente para que os utilizadores sintam algum “prazer” nessa experiência. É esse prazer que gera a constante atualização do feed, a procura de uma matéria interessante. Por outro lado, é exactamente o mesmo prazer que desperta ‘ansiedade’ quando o utilizador esta demasiado tempo “desligado”.
Mais tarde, à medida que os utilizadores decidem em deixar de vez o Facebook, a falta desse prazer é sentida, bem como um sentimento de culpa. A “cura”, claro está, é o regresso à rede social e à procura de conteúdos que voltem animar o utilizador.
De acordo com Allison Eden, uma dos investigadores, este tipo de comportamento cria um “ciclo de auto-regulamento de falhas”. O constante entrar e sair das redes sociais.
“Os media, incluindo as redes sociais, são um dos objetivos com mais falhas de regulamentação”, explica Eden. “As pessoas tentam fazer a regulamentação (filtros) por elas próprias, mas têm dificuldades nisso”.
Uma das formas mais eficazes para deixar de utilizar o Facebook, segundo os investigadores, é a remoção completa da aplicação do telemóvel.
O estudo foi desenvolvido em duas bases: a utilização massiva da rede social, bem como uma utilização mais leve. Era pedido aos utilizadores para olharem para o logo do Facebook, e depois para a imagem da rede social na China.
As conclusões, essas, são as mesmas. A experiência do Facebook traz positividade aos utilizadores, sendo essa a principal razão pelos abandonos não serem permanentes.
“O que mostramos com este estudo é que, mesmo com algo tão simples como a imagem do Facebook, a cronologia de um amigo ou um conteúdo associado ao Facebook é suficiente para trazer essa associação positiva de volta”, explica Allison Eden ao The Independent.
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