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“Tenham fé em mim. Eu vou conseguir”, diz Daniel

Daniel, o doente oncológico que pediu para morrer em Portugal, deixou uma mensagem forte, numa conferência de imprensa, à chegada ao seu país. “Tenham fé em mim. Eu vou conseguir”, afirmou, sentado ao lado do comandante dos Bombeiros do Sul e Sueste, que pronunciou a palavra “futuro”.

A história de Daniel tocou no coração de todos, graças a um post que publicou no Facebook e à história que contou.

Este português, emigrado na Bélgica, pediu para morrer no seu país, depois de saber que não consegue fintar a morte, por culpa de um cancro que, segundo os médicos, só lhe deixa dois meses de vida.

Graças a uma mensagem divulgada naquela rede social, Daniel conseguiu cumprir o sonho – e quando morrer no seu país é um sonho não fica nada por dizer.

Mas este emigrante contradiz-nos e, numa conferência de imprensa, mostra-nos que, afinal, há sempre algo a dizer. E as palavras, poderosas, são suas:

“Não tenham medo de divulgar a vossa história. Não tenham medo. Façam os apelos. Ajudem-se. Daqui para a frente vou ajudar todos, sempre que possível. Tenham fé em mim. Eu vou conseguir”.

Nesta conferência de imprensa, esteve presente o comandante dos Bombeiros Sul e Sueste, Acácio Coelho, que pronunciou a “palavra futuro”. E não o fez em vão.

Acácio Coelho explicou, numa frase curta, a razão pela qual a sua corporação decidiu abraçar a causa de Daniel e trazer este português para o seu país.

“Isto é a essência de ser bombeiro”.

A história de Daniel ganhou uma dimensão gigantesca quando, na passada quarta-feira, fez um apelo dirigido a amigos e familiares, onde dava conta que tinha sido diagnosticado com um cancro galopante, incurável.

Os médicos preveem que a doença lhe roube a vida em dois meses.

“Como sabem, estou na Bélgica e gostava de ir para Portugal falecer. Ver amigos e familiares. Mas no estado de saúde em que estou só tenho uma hipótese. Transporte em ambulância assistida no prazo máximo de cinco dias, porque neste momento ainda tenho algumas forças para a viagem”.

Sem meios para suportar os custos, pediu ajuda e conseguiu. Já está em Portugal para cumprir esse sonho.

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