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Tempos de espera motivam maior parte das queixas na saúde em 2018

Os tempos de espera no local de atendimento representaram um quarto das queixas dos utentes no setor na saúde no ano passado, sendo o tema mais mencionado nas reclamações.

O relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) relativo às reclamações no setor em 2018, hoje divulgado, mostra que 24 por cento das reclamações apresentadas e já decididas respeitavam a tempos de espera, sobretudo o “tempo de espera para atendimento clínico não programado superior a uma hora”.

Ao todo, foram recebidas e decididas pela ERS quase 18 mil reclamações relativas apenas aos tempos de espera.

Estes tempos de espera dizem respeito à espera no local, desde o momento da chegada às instalações até ao atendimento, incluindo atrasos e demoras, para atos clínicos e para atos administrativos.

A questão dos tempos de espera é a reclamação mais frequente nos setores público, privado e nos estabelecimentos geridos em parceria público-privada.

Depois dos tempos de espera, é a “focalização no utente” o tema mais reclamado, com destaque para questões ligadas a tratamento pelos meios adequados, humanamente, com prontidão, correção e respeito.

Como terceiro tema mais reclamado surgem os “procedimentos administrativos”, sendo particularmente alvo de queixas a qualidade da informação institucional disponibilizada.

O relatório do regulador hoje divulgado aponta globalmente para mais de 84 mil queixas recebidas em 2018 relativas a unidades de saúde públicas, privadas ou sociais, um aumento de 20 por cento face a 2017.

Também o número de elogios cresceu, para um total superior a 11 mil, sendo sobretudo dirigidos a “pessoal clínico” (quase um terço do total).

Do total de processo de reclamações, quase 70 por cento dizem respeito a unidades públicas, mas as quatro parcerias público-privadas têm 9 por cento das reclamações, muito acima de todos os prestadores do setor social.

Assim, das mais de 84 mil reclamações na saúde registadas no ano passado pelo regulador, 67 por cento respeitam a unidades públicas e são as instituições com internamento as que recebem mais queixas.

Lusa

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