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“Temos de ser prudentes e de criar condições de confiança”, diz Costa

O primeiro-ministro afirmou hoje que a reabertura da atividade económica tem de ser prudente e com condições de confiança na sociedade e defendeu que em Portugal as restrições à indústria foram menores do que em outros países.

António Costa falava aos jornalistas no final da reunião com epidemiologistas, no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal, em que reiterou que os cidadãos em geral têm de fazer neste mês de abril “um grande esforço” para combater a propagação do novo coronavírus.

“Devemos ser sempre prudentes, progressivos e ir medindo sempre as consequências das decisões para não corrermos riscos”, declarou o primeiro-ministro.

“Temos simultaneamente de criar condições de confiança na sociedade e condições para que, com responsabilidade, se possa decidir reabrirem os restaurantes, o comércio de bairro ou as grandes superfícies”

António Costa procurou destacar a importância do fator confiança social no processo de reabertura, alegando que até se pode decidir que os restaurantes reabram, mas, depois, “se as pessoas não tiverem confiança, também não vão aos restaurantes”.

Interrogado uma vez mais sobre o calendário do Governo para começar a levantar restrições à circulação das pessoas e à atividade económica, o líder do executivo voltou a alegar que “não se pode antecipar resultados” em termos de combate à pandemia.

“Serenamente, sem ansiedades, temos de aguardar pelo final do mês, dia 28, para voltarmos a ver qual a avaliação”, disse, numa alusão à próxima reunião com epidemiologista no Infarmed, antes de deixar um reparo.

“Portugal não tem tido o mesmo grau de restrição que outros países e, no que respeita à indústria, com exceção de Ovar, não foram impostas nenhumas restrições ao funcionamento de unidades industriais, para além da necessidade de terem de cumprir as normas de segurança e de afastamento social. Muitas paralisaram a sua atividade, ou porque tinha sido interrompida a cadeia de fornecimento, ou porque se registou um colapso da procura”, alegou.

Neste ponto, o primeiro-ministro salientou que a eliminação das restrições “terá de ser feita de um modo gradual e progressivo”.

“Cada vez que retirarmos uma medida de restrição, sem que haja tratamento e sem que haja vacina, o número de contágios vai aumentar. Temos de medir sempre se, quando se verificar esse risco de aumento de contaminação, é ou não controlável. Só nesse momento podemos começar a retirar as medidas”, acrescentou.

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