A Vision-Box, empresa responsável pelo cartão de cidadão em Portugal, está a fornecer tecnologia de reconhecimento facial para o aeroporto de Paris testá-lo.
O aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, está a testar o software de reconhecimento facial para facilitar a passagem dos passageiros pela imigração, uma vez que os ataques terroristas levaram a um reforço da segurança e este processo agora demora o dobro do tempo necessário.
O Groupe ADP, operador dos aeroportos, está a liderar os testes com o software da empresa tecnológica portuguesa Vision-Box, que é a responsável pelas portas eletrónicas (eGates) no Aeroporto de Lisboa, e com a Morpho Detection, segundo conta a Bloomberg.
Na sequência dos atentados de Paris e Nice, em 2015 e 2016 respetivamente, o governo francês começou a exigir os registos de todos os passageiros que passavam pelo controlo de fronteiras, o que duplicou o tempo de espera para mais de uma hora. Então, a introdução desta nova tecnologia tem como objetivo agilizar este processo.
“Tínhamos de fazer alguma coisa para resolver a situação”, afirmou o CEO, Augustin de Romanet, citado pela Bloomberg.
A única via-rápida que existe nos aeroportos de Paris é a Parafe, um sistema automático para cidadãos franceses fazerem o scan dos passaportes biométricos e impressões digitais. Apenas 3 por cento das pessoas que passam pelo aeroporto Charles de Gaulle é que usam este sistema.
O software da Vision-Box vai ajudar na confirmação do reconhecimento facial dos passageiros dos 28 países da União Europeia. Franck Goldnadel, responsável de operações do aeroporto, diz que se o teste correr bem e o governo francês aplicar o software no aeroporto, o número de pessoas a passar pelo rastreio biométrico pode aumentar para uma média de 180 mil pessoas por di, um aumento em cerca de 20 por cento.
O Groupe ADP tem já 37 máquinas em utilização com o Parafe, pelo que já encomendou mais 87 até 2021, das quais 45 chegarão ainda este ano. Normalmente é o governo que realiza este tipo de investimentos, mas a ADP investiu seis milhões de euros nesta primeira fase para acelerar o processo.
Do mesmo modo, a companhia aérea KLM iniciou um teste de três meses com a tecnologia de reconhecimento facial no aeroporto de Amesterdão, bem como o Japão investiu, no ano passado, na instalação deste tipo de software nos aeroportos do país. Também nos Estados Unidos a verificação biométrica da empresa Clear encontra-se em 22 aeroportos.
A Vision-Box conta com mais de 15 anos de existência, tendo sido criada em 2001 por Bento Correia e Miguel Leitmann, dois antigos investigadores do INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.
Ao longo dos anos, tem-se especializado em soluções para aviação e aeroportos, que representam cerca de 80 por cento da faturação da empresa portuguesa.
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