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Técnicos de diagnóstico pedem soluções em frente ao hospital Santa Maria

Cerca de uma centena de técnicos de diagnóstico concentrou-se hoje frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, reclamando o fim dos 18 anos em que consideram que as suas carreiras ficaram sempre para trás nas negociações com o Governo.

A sindicalista Dina Carvalho, do Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, afirmou à Lusa que “se começou sempre com os médicos e os enfermeiros” e cerca de 10.000 trabalhadores foram “sempre os outros”, que não viram as suas carreiras revistas, com grelhas de salários e regimes de transição.

Hoje, profissionais da administração pública com o mesmo nível de qualificações têm um salário de 1.200 euros e os técnicos de diagnóstico recebem 1.000, referiu.

No primeiro dia da quinta greve que promovem este ano, têm “esperança zero” que a reunião marcada para a próxima segunda-feira com o Ministério da Saúde resolva alguma coisa, porque não conhecem qualquer proposta do executivo e “não sabem ao que vão”.

José Barão, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, disse que o ministro das Finanças, Mário Centeno, “é a questão central da vergonha” que põe a classe de técnicos a ganhar “menos do que no regime geral das carreiras” da função pública, porque insiste que “estas carreiras não podem provocar impacto orçamental”.

“Há uma grande revolta”, salientou Dina Carvalho, referindo que a última proposta que tiveram da tutela, antes da pasta da Saúde ter passado para a ministra Marta Temido, impunha que 75 por cento dos técnicos de diagnóstico ganhasse o mesmo, “esteja há um ano ou há 30 anos” na profissão.

“Temos uma mão cheia de nada”, indicou, destacando a importância do trabalho que fazem, que envolve radiologia, cardiologia, fisioterapia, serviços de sangue e praticamente todos os exames de diagnóstico feitos nos hospitais, num total de 19 profissões.

Durante o mês de dezembro, os técnicos de diagnóstico irão cumprir doze dias de greve intercalados, mas gostariam de, “na segunda-feira, poder desconvocar todas as greves”, pois isso seria sinal de que a tutela lhes tinha apresentado uma proposta de carreira com tudo o que é preciso para ser aplicada, incluindo tabela salarial e sistema de avaliação.

Lusa

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