Desporto

Técnico do Rio Ave “tem feito um trabalho extraordinário”, reconhece Jorge Simão

O treinador do Boavista elogiou hoje o homólogo do Rio Ave, com o qual a medirá forças no sábado, na sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, considerando que José Gomes tem feito um “trabalho extraordinário”.

Jorge Simão anteviu o encontro fora com a equipa de Vila do Conde, quarta classificada com dez pontos, e, em resposta a uma questão sobre as características do adversário ‘axadrezado’, centrou-se em José Gomes, “um treinador que saiu de Portugal há alguns anos e seguiu a sua carreira no mundo árabe”, onde há uma visão distinta do futebol.

“Perdemos-lhe um pouco o rasto e, quando ele retornou ao futebol português, confesso que tinha as minhas dúvidas sobre se seria capaz de se reintegrar”, disse o técnico, que reforçou a sua admiração pelo técnico. “Aquilo que ele tem vindo a fazer, e que não tem tido o devido destaque, tem sido absolutamente extraordinário”, acrescentou.

Jorge Simão sublinhou que se trata de “um treinador vindo de um outro país e de um plantel quase novo e não é fácil integrar tantos jogadores, ainda que com qualidade”.

O treinador do Boavista disse que o Rio Ave pratica “um futebol cerebral, pensado e de qualidade”, servido por bons executantes, o que em sua opinião deve ser destacado.

“Gostava de o dizer publicamente e felicitá-lo por isso, porque tem feito um trabalho absolutamente extraordinário”, insistiu.

Apesar disso, Jorge Simão frisou que o Boavista tem “a legítima ambição de chegar a Vila do Conde e ganhar o jogo” e já superou os danos anímicos causados pelo desaire caseiro diante do Desportivo de Chaves (1-2), na ronda anterior.

O técnico boavisteiro também olhou para o desempenho da sua equipa, que leva quatro pontos em cinco jogos, considerando que tem sido vítima da sua ineficácia concretizadora e de “uma ou outra situação incontrolável”.

Os dois fatores juntos explicam “em larga escala”, a seu ver, a razão por que há um desencontro entre as exibições e os magros resultados conseguidos.

“Se tivesse de apontar os principais fatores seriam esses. Não serão os únicos, porque, na minha cabeça, as coisas jamais acontecem por acaso”, opinou, corroborando a tese oficial do Boavista, veiculada esta semana pelo presidente da sua SAD, Álvaro Braga Júnior, de que a arbitragem prejudicou a equipa nos últimos jogos.

O exemplo apontado é a grande penalidade marcada a favor dos flavienses na ronda anterior, que contribuiu para nova derrota do Boavista.

O Boavista continua sem poder contar o médio Gabriel Nunes e o atacante Yuspha Njie, ambos lesionados.

O Rio Ave, quarto classificado, com dez pontos, e o Boavista, 14.º, com quatro, defrontam-se no sábado, às 19:00, no Estádio do Rio Ave Futebol Clube, em Vila do Conde, num encontro relativo à sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Em destaque

Subir