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“Tecnicamente, podemos ter festas de Natal com 30, 40 ou 50 pessoas”

Ordem dos Médicos (OM) e Sociedade Portuguesa de Virologia (SPV) pedem às autoridades de saúde para indicarem “o número concreto” de pessoas que podem se reunir no jantar de Natal.

Paulo Paixão, presidente do SPV, referiu mesmo que até entre profissionais de saúde há dúvidas sobre quantas pessoas se podem reunir na celebração.

“Já ouvi pessoas a dizerem que, como são poucos por agregado familiar, podem juntar quatro ou cinco agregados”, contou, em declarações à TSF.

Esta lógica, que para o dirigente se deve à falta de esclarecimentos da tutela, faz até agravar o risco de contágio.

“Garanto que uma boa parte dos portugueses ainda não percebeu as regras fundamentais para este Natal”, insistiu Paulo Paixão, frisando que os profissionais de saúde não sabem responder quando são questionado sobre os limites de “agregado familiar” e “bolha”.

“O apelo que deixo é que se defina um número com base em um de dois critérios: ou o núcleo do agregado familiar mais um número extra de pessoas que se possa juntar, ou um máximo certo de pessoas”, acrescentou Miguel Guimarães, bastonário da OM, também em declarações à TSF.

Devido à falta de esclarecimentos por parte das autoridades, “tecnicamente, podemos ter festas de Natal com 30, 40 ou 50 pessoas”, caso seja esse o “agregado familiar”, acrescentou,

“Não há um número mágico”, mas definir um limite para os convívios de Natal é a “principal recomendação” a ser feita nesta quadra.

Se essa “recomendação” for feita, “a maioria das pessoas vai cumprir”, afirmou o bastonário.

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