A coprodução de até três novos espetáculos por ano pelo Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e o Teatro Nacional São João, no Porto, decorrerá a partir de 2021, no âmbito de uma parceria entre as duas entidades.
O protocolo de colaboração foi assinado na quinta-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB), pelo presidente, Elísio Summavielle e a vogal Isabel Cordeiro, e por Pedro Sobrado, presidente do conselho de administração do Teatro Nacional São João, e Nuno Cardoso, seu diretor artístico.
A iniciativa visa, além da apresentação de novos espetáculos em regime de coprodução, o acolhimento conjunto de companhias estrangeiras, e a apresentação de espetáculos produzidos pelo Teatro Nacional São João nos espaços do CCB.
“Promover a qualidade e melhorar a forma de a encontrar com economia de recursos” é o objetivo desta parceria, sublinhou Elísio Summavielle, contactado pela agência Lusa sobre esta parceria inédita.
O acordo entre o CCB e o Teatro Nacional de São João tem a duração de três anos, sendo depois renovado automaticamente por períodos sucessivos de um ano, e assegura a apresentação conjunta de um máximo de três produções por ano, a começar em 2021.
Para o presidente do CCB, “o que é normal e desejável, é que as instituições cooperem entre si, e trabalhem em rede, e não se fechem em si próprias”.
Um dos diversos objetivos estratégicos da fundação, acrescentou, “é justamente promover a realização de parcerias com vista ao aumento da qualidade da programação, e uma maior internacionalização”.
Por outro lado, “as parcerias facilitam as chamadas economias de escala”.
“Se tivermos um parceiro quer nos acompanhe na vinda de uma companhia estrangeira de grande prestígio, é melhor repartir os encargos por dois, e por duas grandes cidades, do que ser só um a assumir sozinho”, explicitou o presidente do CCB.
Em Portugal, apontou, “há duas companhias de referência, nesta área artística: o Teatro Nacional D. Maria II, e o Teatro Nacional São João, que tem um currículo de grande qualidade e continuidade”.
O centro cultural começou a preparar nestes últimos meses este protocolo, “visando, não só que os lisboetas possam ver as peças do Teatro São João, como também aquele teatro e o CCB possam mostrar aos seus públicos grandes companhias internacionais”.
O plano é “coproduzir e acolher conjuntamente companhias estrangeiras pelo menos uma vez por ano, quer em Lisboa quer no Porto”.
Questionado sobre a possibilidade destas parcerias serem estendidas a outras áreas, Elísio Summavielle avançou à Lusa que o CCB “está a explorar outras situações, nomeadamente na área da dança, e das artes performativas, e há contactos com a Casa da Música”.
O CCB já tem desenvolvido parcerias pontuais, nomeadamente com o Festival de Almada, que permitiu, no ano passado, trazer a Lisboa “Mary said what she said”, um monólogo escrito por Darryl Pinckney sobre a rainha Maria da Escócia, protagonizado pela atriz francesa Isabelle Huppert, numa produção do Théâtre de la Ville, em Paris.
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