Insólito

Taxista agride passageira, é despedido e cose a boca em protesto

taxista_cose_bocaPonto por ponto, Hassan Hoviat-Doust, taxista de 43 anos, coseu a boca e iniciou uma greve de fome, em protesto por ter sido despedido, após agressão a uma passageira.

 

Hassan Hoviat-Doust instalou-se em frente à Corte dos Magistrados de Bristol, em Inglaterra, e não presta declarações. Nem porque não pretenda, mas porque costurou a boca, com um fio de algodão. Apesar de tudo, comunica, com um cartaz: “Sou um taxista injustamente condenado por agressão e, por isso, perdi o emprego”.

O taxista não concorda com a condenação por ter agredido uma passageira. Foi despedido e tomou esta decisão radical, como garantia da greve de fome que leva a cabo desde a passada segunda-feira.

“Estou em greve de fome o início deste protesto. Critico o facto de nenhuma das minhas provas ter sido aceite pelo tribunal. Se não temos direito a falar, não temos direto à defesa”, escreveu.

A agressão à passageira surgiu após uma discussão no interior do taxi. Hassan arrastou a mulher para fora do carro e empurrou-a para o chão. Justifica esta atitude com “comportamento abusivo” que a mulher revelou, além de ter desrespeitado uma ordem para sair do taxi.

Este caso insólito acarreta um problema social grave. O taxista perdeu o emprego e não tem meios para sustentar o filho de 16 meses. A sua situação económica vai agravar-se quando nascer o segundo filho, já que a mulher está grávida há 20 semanas.

Hassan Hoviat-Doust foi condenado por agressão e tem de pagar 300 libras de indemnização à vítima, além de 900 libras por custas judiciais.

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