A taxa de poupança das famílias subiu para 6,2 por cento do rendimento disponível no terceiro trimestre, mais uma décima que nos três meses anteriores, informou o INE, que reviu em alta o valor do segundo trimestre para 6,1 por cento.

De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, hoje divulgadas, “a taxa de poupança das famílias aumentou ligeiramente, para 6,2 por cento do rendimento disponível (6,1 por cento no trimestre anterior), resultante do aumento do rendimento disponível (0,9 por cento) superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) ao crescimento da despesa de consumo final”.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que “a evolução do rendimento disponível das famílias foi determinada pelo crescimento de 1,1 por cento das remunerações recebidas, que explicam 0,7 p.p. do aumento do rendimento”.

Já o investimento das famílias registou uma taxa de variação de 1,8 por cento no terceiro trimestre de 2019, face aos 1,7 por cento registados no trimestre anterior (valor agora revisto uma décima em alta face ao anteriormente anunciado, de 1,6 por cento).

De acordo com o gabinete de estatísticas nacional, a economia registou uma capacidade de financiamento de 0,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no segundo trimestre de 2019, “inferior em 0,2 p.p. à registada no trimestre anterior.

Um comportamento que “resultou fundamentalmente do agravamento do saldo negativo das transações de bens e serviços com o exterior, com as importações a crescerem mais que as exportações (1,3 por cento e 0,8 por cento, respetivamente)”, lê-se no relatório.

Os mesmos dados mostram que a capacidade de financiamento exclusivamente das famílias aumentou para 1,2 por cento do PIB, mais uma décima que o registado no trimestre anterior.