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Taxa de poupança das famílias desceu “marginalmente” para 4,5% no 1.º trimestre

A taxa de poupança das famílias desceu para 4,5 por cento do rendimento disponível no primeiro trimestre, menos uma décima do que no último trimestre de 2018, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, hoje divulgadas, a taxa de poupança das famílias desceu “marginalmente” em 0,1 pontos percentuais (p.p.), para 4,5 por cento do rendimento disponível entre janeiro e março, face aos 4,6 por cento registados no trimestre anterior.

O gabinete de estatísticas nacional explica que esta evolução resultou do aumento de 0,9 por cento da despesa de consumo final, superior em 0,1 p.p. ao crescimento do rendimento disponível.

Segundo o INE, “a evolução do rendimento disponível das famílias foi determinada pelo crescimento de 1,1 por cento das remunerações, que explicam 0,7 p.p. do aumento do rendimento”.

O investimento das famílias, por seu turno, registou uma taxa de variação de 3,2 por cento no primeiro trimestre de 2019, face aos 3,3 por cento registados no trimestre anterior.

De acordo com o INE, a necessidade de financiamento da economia fixou-se em 0,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano terminado no primeiro trimestre de 2018, “interrompendo a série de saldos positivos iniciada no terceiro trimestre de 2012”, e depois do saldo positivo de 0,2 por cento registado nos últimos três meses de 2018.

Os mesmos dados mostraram que a capacidade de financiamento exclusivamente das famílias desceu para 0,4 por cento do PIB no primeiro trimestre, menos 0,3 p.p. face ao trimestre anterior.

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