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Taxa de ocupação na hotelaria moçambicana cresceu em quatro províncias

A taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros e similares de Moçambique cresceu 12,8 por cento de 2016 para 2017, de acordo com o boletim Estatísticas do Turismo, publicado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e consultado hoje pela Lusa.

Apesar da subida nacional, o crescimento foi registado apenas em quatro das 11 províncias do país – sobretudo na província de Inhambane, no sul do país (a 500 quilómetros da capital), região conhecida pelas suas praias.

Inhambane registou uma taxa de ocupação de 47,2 por cento em 2017, face a 7,7 por cento no ano anterior.

As restantes províncias têm taxas de ocupação inferiores a um terço da capacidade, nota a publicação do INE, com base nos dados de 194 empresas numa amostra com representatividade nacional.

A maioria das dormidas registadas (42,7 por cento) aconteceu na província de Maputo Cidade – província responsável por 43,3 por cento dos empregos do setor e 73,9 por cento do volume de negócios.

A estadia média dos hóspedes estrangeiros cresceu 12,5 por cento face a 2016, sendo mais elevada na província de Maputo, com quatro noites.

No mesmo período, a estadia média dos hóspedes nacionais cresceu 5 por cento, sendo mais elevada na província de Inhambane, no sul do país (a 500 quilómetros da capital), com sete noites – a região é conhecida, sobretudo, pelas suas praias.

Tudo somado, a província de Inhambane é a preferida para passar algum tempo em unidades de alojamento, com uma estadia média a durar cinco noites.

Durante o ano de 2017, as províncias de Maputo Cidade (um terço do total nacional, Inhambane (11 por cento) e Sofala (8,6 por cento) foram as que colocaram à disposição maior número de camas em Moçambique, enquanto que Niassa (2,4 por cento), no interior Norte, e Manica (4,8 por cento), no centro, foram as províncias com menor número de camas.

O turismo é um dos setores em que o Governo moçambicano pretende apostar.

Para o Presidente da República, Filipe Nyusi, o país tem um potencial que faz do turismo um instrumento para o combate à pobreza, uma forma de gerar rendimento e emprego para as comunidades.

“O nosso Governo definiu o turismo como um dos quatro pilares estratégicos para o desenvolvimento do país. Queremos colocar o país nas principais rotas turísticas mundiais”, referiu, durante uma conferência sobre o setor, em junho, em Maputo.

Lusa

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Lusa

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