A taxa de desemprego no conjunto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) baixou em agosto para 5,1 por cento da população ativa, menos uma décima e o nível mais baixo desde abril de 1998, foi hoje anunciado.

A OCDE indicou hoje num comunicado que em agosto havia 32,9 milhões de pessoas desempregadas nos 36 países membros.

O pico de desemprego no denominado ‘clube’ dos países desenvolvidos ocorreu no primeiro trimestre de 2010, com uma taxa de 8,5 por cento.

A taxa de desemprego desceu uma décima em agosto de 2019 na zona euro para 7,4 por cento, a mesma percentagem registada em abril de 2008, precisamente antes de se começarem a fazer sentir os efeitos da crise financeira.

Os decréscimos mais importantes em agosto na zona euro registaram-se em Itália (menos três décimas, para 9,5 por cento) e em Portugal (menos duas décimas, para 6,2 por cento).

Espanha, onde a taxa de desemprego em agosto recuou uma décima para 13,8 por cento, continua a ser um dos três países da OCDE com uma taxa de desemprego de dois dígitos, juntamente com a Grécia (17 por cento em junho, último dado disponível) e a Turquia (14 por cento em junho, também a estatística disponível).

Fora da Europa, o desemprego em agosto manteve-se no Canadá (5,7 por cento), Japão (2,2 por cento) e nos Estados Unidos (3,7 por cento), tendo chegado a cair nove décimas na Coreia do Sul, para 3,1 por cento.

Os dados mais recentes indicam que nos Estados Unidos em setembro se registou uma diminuição de duas décimas para 3,5 por cento, o nível mais baixo desde dezembro de 1969.