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Taxa de abandono escolar recua em 2017 mas ainda longe da meta de 2020

Portugal continua a apresentar uma taxa elevada de abandono escolar precoce (12,6 por cento), a sexta mais alta da União Europeia (UE) e longe da meta de 10 por cento para 2020, segundo um relatório hoje divulgado pela Comissão Europeia.

A taxa de abandono escolar precoce em 2017 foi de 12,6 por cento, acima da média europeia (UE 10,6 por cento), uma melhoria face aos 17,4 por cento de 2014 (UE 11,2 por cento), mas ainda longe da média fixada nos objetivos Europa 2020, de 10 por cento.

Segundo o Monitor da Educação e Formação 2018, hoje divulgado, Portugal “enfrenta um enorme desafio educacional, tendo mais de metade da população adulta frequentado apenas um nível baixo de escolaridade.

Traduzido em números, 52 por cento da população residente entre os 25 e os 64 anos não têm ensino secundário ou superior (UE 22,5 por cento).

No entanto, Bruxelas salienta que tem crescido o número de estudantes no ensino superior, particularmente no setor politécnico, mas as licenciaturas em áreas científicas e matemática estão abaixo da média da UE.

A população portuguesa entre os 30 e os 34 anos com ensino superior chegou, em 2017, aos 33,5 por cento (UE 39,9 por cento), sendo a meta para 2020 de 40 por cento.

Em 2014, o rácio de população com ensino superior era de 31,3 por cento (UE 37,9 por cento).

No que toca ao ensino obrigatório, a proporção de alunos até aos 15 anos que não atingiram os objetivos na leitura era, no ano passado, de 17,2 por cento (UE 19,7 por cento), na matemática de 23,8 por cento (UE 22,2 por cento) e em ciências de 17,4 por cento (UE 20,6 por cento).

A taxa de emprego de licenciados aumentou de 69,4 por cento em 2014 para 80,7 por cento, no ano passado, abaixo das médias da UE: 76 por cento e 80,2 por cento, respetivamente.

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