“Portugal não devia hesitar em conservar” a TAP. A afirmação é de António Costa, o candidato às primárias do PS que se manifesta contra a venda da companhia aérea. “Os riscos da privatização são muito grandes”, justifica o rival de António José Seguro.
Em Campo Maior, onde visitava o evento ‘Jardim de Papel’, António Costa fez aterrar um novo tópico na discussão sobre o candidato do PS às legislativas: a eventual privatização da TAP.
O candidato a candidato do PS defendeu que a companhia aérea é um “valor” que “Portugal não devia hesitar” em manter na esfera pública.
Em causa, argumentou, estão os “riscos” inerentes à venda da transportadora.
“Sobre a TAP, já disse: é mesmo aquela empresa que não deveria ser privatizada porque os riscos da privatização da TAP são muito grandes”, frisou António Costa.
O candidato às primárias do PS explicou ainda por que considera a TAP “um valor sobre o qual Portugal não devia hesitar em conservar”.
A transportadora é um serviço “extremamente estratégico” para o país mais ocidental da União Europeia, sendo “condição da nossa inserção” como agente fundamental nas relações transatlânticas, em especial com o Brasil e toda a América Latina.