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TAP manda suspender greve dos pilotos por meio de providência cautelar

tap_1A transportadora portuguesa mostra-se descontente com a atitude dos profissionais da aviação, interpondo uma providência cautelar para travar a greve que se inicia na próxima quinta-feira, dia 5, repetindo-se para o próximo mês entre os dias 1 e 5 de agosto. A TAP estima que os prejuízos desta greve poderiam atingir os 65 milhões de euros.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) entregou à TAP um pré-aviso de greve a 21 de junho, onde constava as paralisações de 5 a 8 de junho e de 1 a 5 de agosto.

O sindicato reclama pela “cessação imediata de funções dos atuais titulares dos cargos de diretor de operações de voo e piloto chefe” e ainda pela “anulação de todas as faltas injustificadas ou sanções acessórias aplicadas aos pilotos, decorrentes direta ou indiretamente de interpretações unilaterais do Acordo de Empresa por parte da administração a TAP”.

A associação sindical aborda ainda as situações de “perseguição e intimidação” e de serem realizados aumentos significativos a alguns dos chefes e diretores, numa época em que a TAP reduzia custos. Os pilotos pretendem que, “perante a iminência da privatização”, sejam vistos “como parte da solução”.

A SPAC esteve reunida na semana passada com a administração da empresa e com o ministério da Economia, a fim de serem resolvidas as questões levantadas.

Como confronto à situação, a transportadora portuguesa, apresentou hoje uma providência cautelar, que trava estas greves por parte dos pilotos.

O presidente da SPAC afirma que esta atitude como um “clima de intimidação” a fim de contornar as “práticas de gestão deficitária”, como a falta de pilotos.

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