Está explicado o acidente de 12 de julho de 2014, quando um avião da TAP teve de aterrar, em Lisboa, logo após ter levantado voo. O motor explodiu, devido a voos a mais e à corrosão, e a chuva de detritos atingiu casas e carros em Camarate. Não houve vítimas a registar.
As causas foram agora explicadas pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIIA), que apontou como factor principal “a dificuldade para o fabricante do motor, por questões relacionadas com os contratos com os diversos operadores e/ou disponibilidade, em agendar mais cedo a ‘quick turn’, o que levou a que o motor atingisse com CSN acima do desejado (tendo em conta o histórico de eventos anteriores) para a remoção do mesmo”.
Agora em português: à data do acidente, o Airbus A330-202 da TAP, que tinha levantado voo rumo a São Paulo (Brasil), já tinha cumprido os 3400 ciclos de voo que obrigam à substituição (o tal ‘quick turn’) das pás dos rotores.
Mais: o avião já tinha feito 370 voos a mais para além dos 3400 do CSN (ciclo desde novo) recomendado.
Com as “fissuras desencadeadas por corrosão”, as pás separaram-se, levando à explosão do motor.
Apesar da chuva de detritos, o avião, no qual seguiam 232 passageiros e 11 tripulantes, voltou a aterrar (de emergência) na Portela.
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