Tânia terá sido vítima de uma avaria num esquentador
A surfista Tânia Oliveira, que morreu na noite de passagem de ano, terá sido vítima de uma avaria no esquentador e consequente libertação de monóxido de carbono.
A Polícia Judiciária (PJ) ainda não concluiu as investigações à misteriosa morte da surfista açoriana Tânia Oliveira, mas, de acordo com o Correio da Manhã, há indícios de que uma avaria num esquentador tenha estado na origem da intoxicação fatal.
A jovem surfista estaria na casa de amigos e foi tomar banho, onde viria a ser encontrada pelo irmão, que necessitou de arrombar a porta.
Tânia Oliveira, segundo escreve o Correio da Manhã, estaria já inanimada, por inalação de monóxido de carbono.
O óbito foi confirmado no local, com a PJ a entrar no terreno, descartando, desde logo, um cenário de crime.
O processo segue agora para a origem no problema do esquentador, que pode averiguar uma hipotética negligência na manutenção do aparelho.
Tânia Oliveira tinha 20 anos e era um valor seguro do surf português. Do seu currículo, constavam títulos de campeã em todas as categorias que disputou, a nível regional.
A Federação Portuguesa de Surf prestou-lhe uma homenagem.
“O mundo do surf acaba de perder um jovem talento. A atleta Tânia Oliveira, uma das mais jovens promissoras surfistas, faleceu nesta segunda-feira. A Federação Portuguesa de Surf solidariza-se com a sua família e amigos neste momento de dor profunda”, pode ler-se, na página oficial do organismo no Facebook.
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