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Tancos: Militares descansavam nos paióis durante rondas

Uma fonte militar garante que “era tão fácil, tão fácil” entrar nos paióis de Tancos, local de onde desapareceu material de guerra.

Ao Diário de Notícias, esta fonte, que não revela o nome, salienta que “os militares destacados para as rondas não tinham treino específico para essa missão.

E vai mais longe: “Iam para os paióis descansar”.

Quanto às entradas e saídas de trabalhadores civis das instalações (quando tinham de lá ir realizar qualquer trabalho), a mesma fonte garante que “não existia controlo”.

“Não são suspeitos, mas se quisessem tinham levado”, diz, confessando que a segurança dos paióis nacionais de Tancos devia ser realizada por um pelotão de cerca de 30 soldados, mas era feita por cerca de 10.

Além disto, confessa a mesma fonte em forma de explicação, se na Força Aérea são os militares dessa especialidade que têm por missão vigiar o material e instalações, no caso do Exército são militares de outras especialidades que fazem as rondas.

O roubo de material de guerra nos paióis nacionais de Tancos foi detetado no dia 28 de junho de 2017. Na altura, o Exército anunciou o desaparecimento de granadas de mão ofensivas e munições de calibre de nove milímetros.

Alguma imprensa revelou, entretanto, que desapareceram, alegadamente, também 50 quilos de explosivos, mais de 100 granadas de mão ofensiva, 44 lança-rockets anticarro, 1450 munições de calibre 9 mm, entre mais.

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