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Tancos: Ex-diretor da Polícia Judiciária Militar pediu dilação do prazo para pedido de abertura de instrução

O advogado do ex-diretor da Polícia Judiciária Militar Luís Vieira, arguido no caso de Tancos, pediu a dilação do prazo de entrega do pedido de abertura de instrução.

Rui Baleizão disse hoje à Lusa que pediu ao juiz de instrução João Bártolo a dilação do pedido de abertura de instrução, sem quantificar os dias, explicando que a decisão depende exclusivamente do magistrado.

A instrução é uma fase processual facultativa na qual um juiz avalia se há indícios suficientes para levar os arguidos a julgamento e os advogados têm 20 dias para o solicitar após terem sido notificados da acusação do Ministério Público.

Um total de 23 pessoas foram acusadas no caso que investigou o furto e o achamento/recuperação das armas, entre elas o ex-ministro da Defesa José Azeredo Lopes.

Os arguidos são acusados de terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

O caso abalou as forças armadas, levou à demissão de Azeredo Lopes em 2018 e a polémica em torno do furto, tornado público pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, subiu de tom depois da, aparente, recuperação do material na região da Chamusca, no distrito de Santarém, a 18 de outubro de 2017, numa operação da Polícia Judiciária Militar (PJM).

Nove dos 23 arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre eles o ex-ministro, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.

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