Equipa comandada por José Mourinho fez provavelmente o melhor jogo contra os catalães desde o início da ‘era’ do Tiki-Taka. Jordi Alba, à beira no final, salvou a goleada que até podia ter sido mais expressiva.
O mundo rendeu-se finalmente a Cristiano Ronaldo. Até parece que estamos a falar de um júnior acabado de chegar à equipa principal mas, na verdade, quem ainda tinha dúvidas sobre a preponderância da ‘esquadra’ portuguesa no Real Madrid, esta terça-feira perdeu-as todas certamente.
Depois do empate no Santiago Bernabéu, há uma semana, o Real Madrid chegava a Camp Nou com todos os ‘rótulos’, menos o de favorito. José Mourinho era até já dado como fora do baralho.
As expectativas para os adeptos do Barcelona eram grandes, esqueciam-se é que do outro lado, além de outros portugueses de ‘sangue frio’, como Coentrão, que conseguiu ontem um dos seus melhores jogos desde que chegou a Madrid, havia um chamado Cristiano Ronaldo, português nascido há 28 anos.
Desde cedo se percebeu que o Real Madrid estava melhor que nunca. José Mourinho entregou a posse de bola ao adversário, como era de esperar, mas esteve longe de mandar entrar o autocarro. Do outro lado o Barcelona esteve longe de conseguir, sequer, causar grande perigo. Iniesta foi dos poucos a ‘aparecer’, Messi, esse, pouco ou nada se viu.
A noite de sonho do Real Madrid começa aos 13 minutos. Higuain desmarca Ronaldo na direita, o avançado troca os olhos a Piqué, que o derruba dentro de área. Serenidade de CR7 e Pinto batido de grande penalidade, estava feito o primeiro.
No segundo tempo seria novamente Ronaldo a brilhar, mas no lance do 0-2 é Di Maria que diz presente no Camp Nou. O ex-Benfica surge na esquerda já dentro de área, perante Puyol, que esteve perto de se lesionar com o ‘nó’ do argentino. Pinto ainda defende à primeira, Ronaldo domina calmamente no peito, escolhe o lado, e dois a zero para os merengues.
