Suzuki Celerio não é promoção de supermercado mas quase

Quantos automóveis novos custam menos de nove mil euros no mercado nacional? Muito poucos, mas o Suzuki Celerio é o mais recente membro deste restrito clube, que não é de elite, bem longe disso.

Esteticamente o pequeno utilitário japonês pode não ser um exemplo de originalidade, mas possui linhas atuais e simples, consensuais se atendermos às propostas à venda no mercado automóvel português.

Uma das razões que permite que este Suzuki seja proposto a 8.985 euros é o fato de ter custos de produção baixos, uma vez que é fabricado na unidade industrial que a marca possui na Tailândia.

O ar de ‘dejá vu’ do Celerio não espelha o fato de se tratar de um automóvel verdadeiramente novo, desde a carroçaria à plataforma, faltando apenas o motor, que ainda é o três cilindros 1.0 de três cilindros, reconhecido pelo seu baixo consumo, com uma média de 4,3 litros a cada 100 quilómetros e emissões de CO2 de 99g/km.

Mais à frente haverá uma transmissão automática (AGS), que é comandada hidraulicamente e possui um modo de condução para trânsito intenso. Neste caso o preço sofrerá um incremento de 600 euros.

A simplicidade e a funcionalidade é mesmo o ponto forte do Celerio, que não faz concessões ao conforto e à habitabitabilidade. Para além das cinco portas permite que quatro adultos viajem à vontade, ainda que só tenha 3,6 metros de comprimento, por 1,5 de largura e 1,6 de altura.

Para além de espaço razoável entre bancos dianteiros e traseiros, e também da bagageira – que se situa nos 254 litros –, o ambiente a bordo é agradável e moderno, com comandos e instrumentação ‘à mão de semear’. O interior é sóbrio, mas o requinte poderá ser acrescentado na versão GLX – as outras são a GA e GL.

A partir do nível GL o Suzuki Celerio disponibliza o volante ajustável em altura, fecho centralizado com comando à distância, rádio com Bluetooth, leitor de CD e MP3, entrada USB.