O ministro da Saúde, Paulo Macedo, abordou o estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante a apresentação, no Parlamento, do Orçamento de Estado para 2013. “A sustentabilidade a médio prazo não se encontra ainda assegurada”, reconheceu o governante, quando explicava as medidas para previstas para o setor, prometendo que o Governo pretende a “continuidade de um serviço público de que não queremos abdicar”.
Defendendo “claramente” o modelo “do Estado social” para o SNS, Paulo Macedo afirmou que a despesa do setor terá de ser reduzida, mas importa primeiro definir uma estratégia que sustente o serviço. “Não deverá haver cortes na saúde sem alterações estruturais do modelo”, explicou Paulo Macedo, lembrando que são os profissionais de saúde quem admite haver espaço de manobra para a redução da despesa no SNS.
O ministro da Saúde lembrou ainda que o setor vai receber “maior verba de sempre”, ao que João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, respondeu que não é “para melhorar o SNS ou expandir a oferta, mas para pagar dívidas”. Paulo Macedo devolveu: “toda a gente sabe o que significaria não pagar as dívidas: o colapso do SNS, a suspensão de fornecimento ao SNS.
“O Orçamento para 2013 não é o que desejávamos, mas protege a saúde”, assegurou o ministro.
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