Sete dirigentes da FIFA foram detidos nesta quarta-feira, pelas autoridades da Suíça, num caso de alegada corrupção, com suspeitas de subornos que podem atingir 92 milhões de euros. Blatter não escapa entre os pingos da chuva.
A FIFA está perante um escândalo de alegada corrupção, que levou à detenção de sete dirigentes, suspeitos da prática de crimes de corrupção.
A justiça norte-americana pediu a extradição dos suspeitos, para que possam ser julgados num caso que envolve alegados subornos, na ordem dos 92 milhões de euros, desde 1990.
Não obstante terem sido feitas sete detenções, haverá nove dirigentes e cinco funcionários da FIFA envolvidos neste caso.
As autoridades detiveram Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão, vice-presidente da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo, vice-presidente da FIFA, o costarriquenho Eduardo Li, membro do comité-executivo da FIFA; o nicaraguense Júlio Rocha, presidente da Federação da Nicarágua; Costas Takkas, ligado ao líder da Concacaf; o venezuelano Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana e membro da Conmebol; e o brasileiro José Maria Marin, membro do comité organizador.
Em causa, estão também os Mundiais de 2018 e 2022, cuja organização foi atribuída à Rússia e ao Catar. A justiça suíça abriu uma investigação paralela.
Foto: International Students Committee
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