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Surto de brucelose: “Tive cabras mas levaram-nas”, diz o produtor do queijo

brucelose O produtor do queijo identificado como o foco do surto de brucelose em Baião garantiu que está “há quase um ano” sem produzir. “Tive cabras com brucelose mas os delegados de saúde estiveram cá e levaram-nas para serem abatidas”, afirmou Manuel Carvalho, ao Correio da Manhã.

Manuel Carvalho é o produtor do queijo fresco que, segundo o Correio da Manhã, corresponde ao identificado pela Autoridade Local de Saúde como o foco do surto de brucelose em Baião.

Citado pelo diário, o produtor afirmou que não produz “queijos há quase um ano” e admitiu que teve contacto com animais infetados, sublinhando que os mesmos foram levados por “delegados de saúde”.

“Já não produzo queijos há quase um ano. Tive cabras com brucelose, mas os delegados de saúde estiveram cá e levaram-nas para serem abatidas”, garantiu Manuel Carvalho, citado pelo CM.

À Lusa, a Autoridade Local de Saúde assegurou que a origem dos 13 casos de brucelose detetados está “identificada e controlada”.

“Está identificado e todas as entidades com responsabilidade na área de saúde animal estão a tratar do caso. Está tudo controlado”, realçou Gabriela Saldanha, acrescentando que a infeção foi provocada pela ingestão de queijo fresco produzido de forma artesanal e vendido entre maio e julho, por um particular, porta a porta.

A responsável admitiu que, durante os próximos dias, podem surgir novos casos de brucelose, uma vez que o período de incubação da bactéria pode demorar meses.

“Se houver sintomas como febre, dores de cabeça, suores ou arrepios, que podem ser confundidos com uma gripe, as pessoas devem recorrer a um médico de família para fazer avaliação clínica e laboratorial”, aconselhou Gabriela Saldanha.

Dos 13 pacientes confirmados, quatro continuam internados nos dois hospitais centrais do Porto. “Todas as situações estão a evoluir favoravelmente”, realçou.

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