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Supremo Tribunal nega novo pedido de liberdade a Lula da Silva

Um juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil negou na sexta-feira um novo pedido de liberdade para o ex-Presidente Lula da Silva, detido em abril por uma sentença de 12 anos e um mês de prisão por corrupção, informaram fontes oficiais.

A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre de Moraes, que também arquivou todas as reclamações da defesa contra o seu colega Luiz Edson Fachin, instrutor no Supremo dos processos relacionadas com o escândalo de corrupção descoberto na Petrobras, pelo qual foi condenado antigo presidente.

Alexandre de Moraes negou o recurso apresentado pelos advogados, que pediram ao mais alto tribunal do país a libertação de Lula da Silva até à resolução de um outro recurso pendente, que o próprio Luiz Edson Fachin mandou analisar pelo plenário do tribunal, composto por 11 juízes.

O Supremo Tribunal vai entrar em férias durante todo o mês de julho, pelo que o assunto só poderá ser retomado em agosto.

Lula da Silva foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em janeiro, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro, num caso relacionado com o escândalo Lava Jato, a investigação sobre casos de corrupção em várias empresas brasileiras, e encontra-se a cumprir pena desde 07 de abril, em Curitiba.

O caso envolve um apartamento de luxo na cidade brasileira do Guarujá, que terá sido dado a Lula da Silva como suborno pela construtora OAS, em troca de vantagens em contratos com a petrolífera estatal Petrobras.

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