A temporada do troféu Super 7 by Kia começou com duas corridas emocionantes, divertidas e em que as formações portuguesas mostraram um nível competitivo bastante elevado. Tanto nos R300 como nos 1600, as equipas nacionais andaram sempre entre os melhores.
Nas contas do Super 7 by Kia organizado pela CRM Motorsport, Eduardo Leitão e José Carlos Pires venceram na categoria máxima, enquanto nos 1600, Luís Lisboa e José João Magalhães dividiram o protagonismo.
As corridas foram emocionantes. Em conjunto com os concorrentes ingleses da competição organizada pela McMillan Motorsport, os bravos do Super 7 by Kia cedo mostraram que, apesar da menor experiência ao volante dos R300, tinham argumentos para discutir as posições à geral.
Foi assim que Eduardo Leitão assegurou, ontem, a pole-position absoluta para a primeira corrida do fim-de-semana. Para a segunda, José Carlos Pires foi o melhor entre os Super 7 by Kia e colocou o seu R300 no sexto posto à geral. No domingo realizaram-se os dois confrontos em pista com quase cinco dezenas de seven na grelha. No primeiro, Eduardo Leitão arrancou na frente e aí se manteve durante várias voltas seguido por concorrentes ingleses e Hugo Araújo, o rival português mais perigoso para o líder. Um acidente levou à entrada do safety car virtual.
Quando a corrida retomou as condições normais, Leitão e Araújo protagonizaram um duelo aguerrido com vantagem para o vencedor do troféu de 2016. Contudo, novo acidente, desta vez com grande aparato, precipitou o final da prova, com uma situação de bandeira vermelha, quando faltava menos de um minuto para o final.
A Direção de corrida definiu que a classificação final seria respeitante à última volta em que Eduardo Leitão estava em primeiro e, como tal, o piloto do seven #24 subiu ao lugar mais alto do pódio, a que somou o terceiro posto na geral. Hugo Araújo terminou em segundo e José Carlos Pires fechou em terceiro.
Também nos 1600 houve emoção a rodos. Luís Lisboa foi o mais forte. Superou José João Magalhães, depois de um embate que durou toda a prova e teve vários pilotos ingleses envolvidos. Duarte Lisboa ficou em terceiro. Na classe Business, José Kol de Almeida foi o vencedor.
Para a segunda corrida do fim-de-semana, as expectativas eram, de novo, elevadas. Com algumas formações britânicas na frente, José Carlos Pires assumiu a liderança entre os pilotos do Super 7 by Kia. O arranque foi tão bom que, em termos absolutos, saltou de sexto para segundo. Nas voltas seguintes conseguiu mesmo chegar ao comando absoluto.
Infelizmente para as suas aspirações, não conseguiu manter a consistência e perdeu lugares. Ricardo Leitão aproveitou e assumiu o comando a nível nacional. Mas, tal como aconteceu no primeiro confronto, houve acidentes. Um deles envolveu o piloto português que teve de desistir com o radiador do seu carro furado. Com esta desistência, Pires voltou ao primeiro lugar e Nuno Santos, que esteve em Silverstone concentrado em ganhar quilómetros e à procura das melhores afinações para o carro, ficou em segundo.
Entre os 1600, novo duelo Luís Lisboa/José João Magalhães. Mas se na primeira corrida foi Lisboa quem ganhou, na segunda, Magalhães foi o mais forte. As equipas lusas voltaram a mostrar que o nível do Super 7 by Kia é alto e o piloto portuense venceu mesmo a concorrência internacional nesta categoria. Duarte Lisboa teve problemas numa vela do motor do seu seven e não repetiu o terceiro lugar da manhã. Já na classe Business, José Kol de Almeida voltou a ganhar.
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