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Super-heróis visitam hospital pediátrico após a morte de Batman

Lembra-se do Batman da ‘Route 29’, atropelado pelo Batmobile quando ia, como de costume, animar as crianças internadas? Pois os amigos de Lenny B. Robinson resolveram continuar a missão e, vestidos de super-heróis, visitaram um hospital pediátrico em Washington, nos EUA.

Em agosto, o PT Jornal noticiou a morte de Lenny B. Robinson, o Batman da ‘Route 29’, atropelado pelo próprio Batmobile num acidente provocado por um outro veículo.

Lenny B. Robinson já era famoso por visitar hospitais pediátricos com o fato de Batman, animando as crianças internadas, mas ficou viral quando a polícia o mandou parar na Route 29: as imagens dos agentes a ladearem o Batmobile (um Lamborghini convertido) correram o mundo.

Dois meses após o acidente fatal, o Batman dos hospitais pediátricos pode ter morrido, mas a sua missão não. Ontem, o Homem-Aranha, a Catwoman e muitos outros heróis e super-heróis visitaram as crianças internadas no Children’s National Medical Center, em Washington.

A visita foi apoiada pela The Hope for Henry Foundation, uma fundação que tenta levar a alegria às crianças internadas na área de Washington. A instituição tem o nome do filho dos fundadores, Allen e Laurie Strongin, que morreu em 1995 devido a doença do sangue rara, a anemia de Fanconi.

“Há muitas crianças a precisar destas visitas dos super-heróis. É algo que muda a vida destas crianças, dá-lhes força para lutarem contra os dias difíceis, os procedimentos médicos dolorosos e a chatice dos internamentos longos”, afirmou Laurie Strongin.

Que o diga Jimmy, de 12 anos, que teve alta e pediu para ficar internado mais algumas horas só para poder conhecer o Homem-Aranha: “Ele ajudou-me muito a lutar contra as dores”.

Em 2012, quando começou a ficar famoso, o Batman da ‘Route 29’ tinha afirmado algo semelhante.

“O Batman é o único superherói que não tem superpoderes. É um superherói por ser como é e as crianças percebem isso”, explicou, na mesma entrevista em que revelou o principal comentário dos pais das crianças internadas: “É a primeira vez em meses que vejo o meu filho (ou filha) a sorrir”.

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