Claque Super Dragões pede desculpa a quem entendeu o cântico “Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica” como ofensivo, lembrando o momento em que “o nosso líder exige respeito pelo minuto de silêncio em memória de Eusébio”.
É a polémica do momento e o pedido de desculpas dos Super Dragões pode ter um efeito perverso, dados os argumentos citados.
No comunicado para “esclarecer” o que ocorreu ontem durante o clássico FC Porto-Benfica, em jogo a contar para o Nacional de andebol, a claque frisa ter dado “mostras de respeito pelos adversários e vidas humanas” em “diversas ocasiões”, utilizando como exemplo o “conjunto de vídeos que existem onde o nosso líder exige respeito pelo minuto de silêncio em memória de Eusébio aquando do SLB-FC Porto que ocorreu após o seu falecimento”.
O cântico “Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica” era, para os Super Dragões, “uma sátira sem quaisquer consequências reais”, pois “todos os elementos deste grupo, conforme provam diferentes artigos publicados nas redes sociais, estiveram e estão solidários com a tragédia ocorrida com a equipa brasileira da Chapecoense”.
A polémica, deixam perceber os Super Dragões no quinto e último ponto do comunicado, é entendida como “manobra de diversão”, com o intuito de “foco do nosso principal objetivo”.
De recordar que o FC Porto desmarcou-se de imediato destes incidentes, com o Benfica a elogiar esta resposta do clube e a condenar o cântico que já está a ser comentado – e de forma pouca abonatória – no Brasil.
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