Mundo

Suicida-se o piloto acusado da queda do MH17

O piloto ucraniano que a Rússia acusara de ter abatido o avião da Malaysia Airlines, provocando a morte de 298 pessoas, suicidou-se em sua casa, neste domingo, revela a BBC. Vladyslav Voloshin foi culpado por Moscovo, mas reclamou sempre inocência.

É mais um capítulo da misteriosa história da queda do MH17, que ocorreu sobre território ucraniano, em 2014, abatido por um míssil de fabrico russo.

O capitão de 29 anos, Vladyslav Voloshin, de nacionalidade ucraniana, foi considerado culpado por Moscovo, que lhe imputa a responsabilidade de disparar o míssil que deitou por terra o aparelho, que transportava 298 pessoas.

Voloshin sempre reclamou inocência e alguns factos concediam-lhe razão – desde a origem do míssil, de fabrico russo, aos resultados das investigações, que consideraram que a Ucrânia não tinha qualquer culpa no desastre.

O MH17 partira de Amesterdão, em julho de 2014, e tinha como destino Kuala Lumpur, mas atravessou zona de guerra, na Ucrânia, numa altura em que russos e ucranianos se encontravam em conflito.

Os dois países descartaram responsabilidade, sendo que a Rússia apontou o dedo a Vladyslav Voloshin, que era capitão da Força Aérea ucraniana, à data da queda do avião e que agora trabalhava no aeroporto de Mykolaiv.

O piloto nunca superou esse trauma. Enfrentava uma depressão, segundo avança a BBC, que cita familiares. Decidiu pôr termo à vida, neste domingo, em sua casa.

Em destaque

Subir