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Suíça sancionou 25 funcionários do Governo socialista por violação dos Direitos Humanos

A Suíça anunciou hoje sanções contra 25 funcionários do Governo do Presidente Nicolás Maduro, acusando-os de “violações sistemáticas” dos Direitos Humanos dos venezuelanos.

As sanções, segundo um documento divulgado pela oposição venezuelana, foram aprovadas pelo Departamento Federal de Assuntos Económicos, Educação e Investigação, e pela Secretaria de Estado dos Assuntos Económicos, da Suíça.

No texto do documento aparecem os nomes da presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena e de Diosdado Cabello, que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo (depois de Nicolás Maduro) e presidente da Assembleia Constituinte (AC, composta unicamente por simpatizantes do regime).

Também do procurador-geral designado pela AC, Tareck William Saab, do ministro venezuelano do Interior e Justiça, Néstor Reverol e do ministro de Indústrias e Produção Nacional da Venezuela Tareck El Aissami.

Por outro lado, leem-se ainda os nomes de alguns funcionários das forças de segurança, alegadamente envolvidos em ações de repressão a manifestações antigovernamentais, entre eles Néstor Blanco Hurtado, comandante-geral da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) organismo relacionado com tortura, uso de força excessiva e maus-tratos a detidos nas instalações da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM, serviços secretos militares).

Pelos mesmos delitos foi sancionado Rafael Ramón Blanco Marrero, subdiretor da DGCIM e envolvido na morte do capitão Acosta Arévalo, devido a torturas recebidas quando se encontrava detido.

Carlos Calderón, diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN, serviços secretos), Alexis Enrique Escalona Marrero, atual chefe do Escritório Contra o Crime Organizado e Financiamento do Terrorismo (ONDOFT) e também comandante do Comando Nacional Anti-extorsão e Sequestro.

O agente do SEBIN Rafael António Franco Quintero, o chefe da Divisão de Assuntos Especiais da DGCIM, Alexander Enrique Granko Arteaga e o chefe de investigação desse mesmo organismo, Hannover Esteban Guerrero Mijares, são alguns dos sancionados.

As sanções proíbem os indivíduos identificados de entrar em território suíço, de depositar fundos nos bancos da Suíça e de realizarem transações com imóveis.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Suíça

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