Caiu este domingo, no Cordofão do Sul, o avião que transportava o ministro sudanês dos Assuntos Religiosos, Ghazi al-Saddiq, e a sua delegação para as celebrações do Eid el-Flitr, que marca o fim do Ramadão. Morreram as 32 pessoas.
De acordo com a agência oficial Suna, seguiam a bordo 32 pessoas, sendo 26 passageiros (entre os quais o ministro) e seis tripulantes. Uma fonte da Autoridade da Aviação Civil confirma que morreram todas as pessoas que viajavam naquele avião.
O ministro sudanês da Cultura e Informação, Ahmed Bilal Osman, afirmou, inicialmente, que o avião teria explodido enquanto sobrevoava a cidade de Talodi, às 8:00 locais. Desmentir-se-ia, mais tarde, ao informar a rádio estatal Omdurman de que o aparelho, afinal, chocara com uma colina, devido ao mau tempo. Certo é que, nos últimos dias, tem chovido torrencialmente naquela região.
Independentemente do verdadeiro motivo, a verdade é que, devido à idade avançada das aeronaves sudanesas, são de tal modo frequentes os acidentes aéreos naquele país, que a companhia aérea nacional consta entre as proibidas de viajar para a União Europeia – justamente por não respeitar as normas de segurança.
Al-Saddiq era ministro dos Assuntos Religiosos desde julho. Antes, detinha a pasta do Turismo e Antiguidades.