O jornal i garante que Rui Rio, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto, vai para o Deutsche Bank, o que representa o ponto final no tabu em volta do ex-autarca. ‘Empurrado’ para a cena política nacional por fações do PSD, que querem Rio a suceder a Passos Coelho, Rui Rio deve mesmo abandonar a política.
Real ou imaginário, o regresso de Rui Rio à política – depois de cumpridos mandatos na Câmara Municipal do Porto – é um tema que marca a atualidade política. Rio já pôs água na fervura, ainda que algumas das suas declarações pudessem ser interpretadas como um sinal a Passos Coelho.
A corrida à liderança do PSD vai contar com Pedro Passos Coelho, mas é conhecida a ala de sociais-democratas que querem Rio a presidir ao partido. E também pessoas que não estão ligadas ao partido: lembre-se que o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, vê em Rio um D. Sebastião que salvará Portugal da crise. Confrontado com este cenário, o ex-líder da Câmara do Porto desvaloriza, dizendo que “não existem Super-Homens que possam fazer milagres”.
“As pessoas poderão ter mais simpatia por A ou B, mas não há Super-Homens em lado nenhum”, disse o ex-autarca.
Refira-se, no entanto, que Rui Rio mantém a posição: diz que não quer liderar o PSD e que a luta partidária está fora dos seus planos. “Estou interessado em participar civicamente e não tomarei iniciativa”, assume.
Ontem, Rui Rio participou num almoço na Associação 25 de Abril, onde foi de novo incentivado a liderar o PSD, na sucessão de Pedro Passos Coelho. Porém, não haverá almoço que demova Rui Rio a avançar. O jornal i adianta que o ex-presidente da Câmara Municipal do Porto vai para o Deutsche Bank.