Sucateiro responde por fraude fiscal, num esquema de alegada burla, que envolvia faturas falsas, a empresas fictícias e a particulares já falecidos. O empresário terá lesado o Estado em dois milhões de euros.
Um empresário de Aveiro, do ramo das sucatas, foi detido por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, que envolvia a emissão de faturas falsas, a empresas que não existiam e a pessoas que já tinham morrido, segundo escreve o Jornal de Notícias.
O homem, de 34 anos de idade, terá lesado o Fisco em dois milhões de euros. A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro conseguiu finalmente detê-lo, depois de diversas diligências.
De acordo com aquele jornal, Frederico Ligeiro estava sob a mira das autoridades há algum tempo, mas conseguiu por diversas vezes escapar. Ao longo de ano, terá cometido crimes de burla ao Estado, de faturação falsa.
Proprietário de diversas sucatas, o suspeito foi presente o juiz de instrução criminal, no Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro. Ficou sujeito à medida de coação mínima – termo de identidade e residência – desde que pague uma caução de um milhão de euros, se quiser sair em liberdade.
O negócio deste empresário de Aveiro consistia na alegada compra de sucata roubada, quer a particulares, quer a “mercados paralelos”. O homem não emitia faturas. E para que conseguisse justificar este material que adquiria, terá criado um método que envolvia faturação falsa, em nome de empresas e pessoas que não existiam.
Estima-se que o sucateiro tenha emitido faturas no valor total de oito milhões de euros, sendo que o Estado terá sido lesado em dois milhões.