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Strauss-Kahn: 4,6 milhões bastam para apagar queixa da empregada de hotel alegadamente abusada

O processo que opunha Dominique Strauss-Kahn à empregada de um hotel, Nafissatou Diallo, que acusara o ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) de agressão sexual, terá chegado ao fim, com um acordo extrajudicial estabelecido entre as duas partes.

Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI, terá chegado a acordo com a empregada de hotel que o acusou de violação. Segundo o jornal, Strauss-Kahn vai pagar uma verba de seis milhões de dólares (o equivalente a 4,6 milhões de euros) a Nafissatou Diallo, empregada de 33 anos que garante ter sido vítima de agressão sexual.

Aquele periódico nova-iorquino cita uma fonte do processo e adianta que as duas partes chegaram “tranquilamente a acordo”, que deverá ser assinado na próxima semana. Os advogados das duas partes devem reunir em breve com o juiz do Tribunal do Bronx, onde decorre o processo civil, para pôr termo ao diferendo judicial entre Strauss-Kahn e Nafissatou Diallo.

Também o diário francês Le Monde escreve na sua edição de hoje que o acordo está estabelecido e que será assinado no dia 7 de dezembro, o que porá termo à queixa apresentada por Nafissatou Diallo contra o então diretor-geral do FMI, que era visto como sucessor de Sarkozy na presidência de França. A perspetiva de carreira política de Strauss-Kahn foi destruída com este caso.

O exame médico que a empregada de limpeza Nafissatou Diallo efetuou no hospital após todos os acontecimentos, conclui que a empregada foi violada, alegadamente por Strauss-Kahn.

Apoiada por muitos, a funcionária do hotel tem sido também criticada pelas suas declarações às autoridades devido a algumas contradições nos seus depoimentos.

Dominique Strauss-Khan terá, segundo uma empregada de um hotel, tentado violá-la, depois de sequestrá-la, num quarto de um hotel em Nova Iorque. O diretor do FMI foi, entretanto, substituído de forma interina por John Lipsky. Mais tarde, Christine Lagarde substituiu Strauss-Kahn.

Strauss-Kahn foi detido a 14 de maio depois das denúncias da violação. O ex-líder do FMI chegou a estar em prisão preventiva.

Redação

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