Strauss-Kahn acusado de caso de prostituição em França

O ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi interrogado esta segunda-feira por três juízes sobre sua suposta participação num caso de prostituição em Lille, França, e poderá vir a ser investigado formalmente.

Strauss-Kahn continua a responder por uma série de escândalos e, desta feita, compareceu ao tribunal de Lille dois dias antes do marcado. O Ministério Público informou que a audiência, à porta fechada, começou esta segunda-feira á tarde e prolongou-se pelo início da noite.

Depois das acusações de uma funcionária de um hotel de Nova York por tentativa de violação e posteriormente retiradas, Strauss-Kahn sofreu nova acusação de agressão sexual em França.

O caso de Lille envolve acusações de uma rede de prostituição organizada por sócios de Strauss-Kahn, os quais forneciam clientes no Hotel Carlton da cidade.

O ex-diretor do FMI nega as acusações, justificando que não sabia que as mulheres que conheceu nas festas em Lille, Paris e Washington eram prostitutas.

A vida de Strauss-Kahn tem sido um verdadeiro inferno desde que espoletou o escândalo num hotel de Nova York, e nem as conferências internacionais para amenizar a situação lhe têm elevado a reputação.

Os peritos da investigação podem colocar Strauss-Kahn sob investigação formal sob suspeita de cumplicidade na operação de proxenetismo, caso tenha participado em sessões de prostituição pagas por amigos executivos.