Stéphane Peterhansel quer reencontrar-se com as vitórias

Vencedor do Rali Dakar em 2017, Stéphane Peterhansel tem um título a defender, numa equipa que é favorita ao triunfo. O francês, detentor de sete vitórias na competição de automóveis, tem de figurar como o favorito entre os favoritos, numa equipa que na prova do ano passado obteve nove triunfos em dez etapas.

O currículo impressionante de Peterhansel não o faz perder a noção da tarefa que o espera na prova deste ano, onde o seu Peugeot 3008 DKR envergará o # 300, com uma cor específica no tejadilho, o amarelo, para o distinguir das viaturas dos seus companheiros de equipa.

Tratando-se da última participação da marca de Sochaux no ‘Dakar’, Stéphane Peterhansel sabe também que esta pode ser a derradeira oportunidade para aumentar o seu pecúlio de vitórias na prova. Mas os 9000 quilómetros do percurso, que ligará o Perú, a Bolívia e a Argentina, entre os dias 6 e 20, apresentam desafios que não desvaloriza, ainda que a seu lado esteja um dos melhores navegadores de todo-o-terreno do mundo, Jean-Paul Cottret, que já o acompanha há mais de uma década.

“Penso que esta edição vai ser mesmo muito difícil. O seu percurso apresenta referências às origens africanas do Dakar, com muito deserto, muitas dunas e talvez algumas reviravoltas nas especiais mais longas. Isto deixa muita coisa em aberto e é até possível que não seja o mais rápido a impor-se. No início
deste projeto estabeleci como objetivo oferecer à Peugeot o reencontro com as vitórias. Isso foi conseguido e, pela minha parte, sinto menos a pressão do que nos anos anteriores, mas sinto, na mesma,uma enorme motivação em ganhar este Dakar com a Peugeot”, afirma o piloto francês.

Sobre o 3008 DKR deste ano, Peterhansel destaca as melhorias técnicas operadas pelos engenheiros da Peugeot Sport: “O carro está ainda mais eficaz do que no ano passado. A sua maior largura torna-o mais fácil de controlar em curva e deverá permitir também um melhor desempenho nas dunas. Estamos muito satisfeitos com esta evolução, que já tivemos a ocasião de ensaiar ao longo de mais 5.000 km de testes, o que equivale ao total de troços cronometrados de um Dakar”.