Leões publicaram esta sexta-feira um comunicado onde criticam um jornal desportivo nacional por se aproveitar de uma situação que, segundo os responsáveis de Alvalade, não faz qualquer sentido.
O Sporting empatou ontem frente ao Genk, na quarta jornada da Liga Europa. Ricky Van Wolfswinkel foi o autor do golo dos leões. Na hora de festejar, um gesto do avançado holandês despertou a atenção dos fotógrafos presentes no relvado.
Esta sexta-feira, a capa do jornal Record mostra o gesto do avançado leonino, legendado com a expressão “É triste”.
Os responsáveis do Sporting não demoraram a reagir, criticando o “aproveitamento” da tal publicação nacional. Numa nota publicada no site oficial do clube, os leões referem ainda o “comportamento exemplar” de Wolfswinkel, desde que chegou a Alvalade.
Relativamente ao gesto por si só, os responsáveis dos leões afirmam que se tratou de uma celebração que o jogador costuma fazer, “beijando o dedo anelar, erguendo o braço e baixando-o de imediato”, pode ler no comunicado.
Leia-o aqui na íntegra:
” A Sporting Clube de Portugal SAD, confrontada com o aproveitamento que um jornal desportivo diário procura fazer hoje de uma captura fotográfica realizada aquando da celebração do golo de Ricky Van Wolfswinkel no jogo Sporting Clube de Portugal – KRC Genk, esclarece que:
1. Como é verificável através da visualização das imagens vídeo do momento (veja o video aqui) de celebração o jogador repete um gesto que lhe é habitual, beijando o dedo anelar, erguendo o braço e baixando-o de imediato, sem qualquer pausa que fundamente a leitura que o referido jornal procura veicular.
2. A visualização das imagens vídeo permitem ainda perceber que instantes antes desse gesto o jogador saúda os adeptos no momento em que é abraçado pelos colegas.
3. Os Sócios, Adeptos, Clube e SAD são conhecedores do comportamento exemplar, respeitador e sempre disponível do jogador em causa, razão pela qual constitui um dos jogadores mais acarinhados pelos Sportinguistas.
4. Condena de forma afirmativa uma leitura editorial subjetiva de uma fotografia, com motivações sensacionalistas e, que nem no seio da redação do referido jornal deverá acolher unanimidade e cuja visualização de imagens devia ter arquivado, como se exige num jornalismo sério e responsável.
Lisboa, 9 de novembro de 2012”.
