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Sónia Brazão: Ministério Público acusa atriz dos crimes de explosão e incêndio

sonia_brazao1Sónia Brazão vai responder pelos crimes de libertação de gás asfixiante, incêndio e explosão. Ministério Público decidiu-se pela acusação da atriz, revela a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. O despacho foi divulgado nesta terça-feira. Caso seja condenada, poderá ter de cumprir pena de prisão e ser responsabilizada pelos danos causados.

A atriz Sónia Brazão vai responder por crimes de explosão e incêndio, segundo despacho do Ministério Público (MP) divulgado hoje. Em causa está o caso da explosão no seu apartamento, em Algés, que colocou a vida de Brazão em risco.

Esta decisão do MP vai de encontro às investigações da Polícia Judiciária, realizadas logo após o incêndio, que determinaram que Sónia Brazão fosse constituída arguida, num processo que terminará nos tribunais, com esta decisão hoje conhecida. A moldura pena mínima prevê pena de três anos de prisão.

Recorde-se que a atriz foi constituída arguida depois de ter prestado declarações à Polícia Judiciária, que encontrou contradições no depoimento e incongruências relativamente aos dados das perícias realizadas ao apartamento.

Se for acusada e condenada, enfrentará uma moldura penal que varia entre os três e os 10 anos de prisão, respondendo pelos crimes de explosão e incêndio. Uma eventual prova de culpa também vai mexer com as indemnizações a pagar pelas seguradoras, decorrentes dos estragos.

A atriz negou que a explosão tivesse resultado de um ato premeditado. No dia em que teve alta hospitalar, assumiu que a teoria do suicídio era disparatada e garantiu que não tentou matar-se. Em entrevista ao Correio da Manhã, Sónia Brazão negou. “Não tentei matar-me”, disse, garantindo que não se recordava dos eventos que levaram à explosão.

Essa entrevista foi o princípio da negação de uma teoria aventada pela Polícia Judiciária, que aponta para uma alegada tentativa de suicídio. Agora, com a decisão do Ministério Público, caso seja condenada, poderá ter de cumprir pena de prisão (ainda que com atenuantes) e ser responsabilizada pelos danos materiais provocados no edifício e bens que se encontravam nas imediações.

A explosão destruiu o apartamento, no dia 3 de junho, e deixou Sónia Brazão em perigo de vida.

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