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Sondagens. Do PSD ao PS, passando pelo CDS

As últimas 13 sondagens publicadas no barómetro da Marktest, realizadas em maio, dão vitória a Passos Coelho. Desde o empate a 36 por cento do inquérito da Universidade Católica, o PS de Sócrates nunca mais encostou ao PSD. E com o bom resultado que as mesmas sondagens conferem ao CDS, perspetiva-se um cenário de governabilidade, com uma maioria de Direita no Parlamento…

Entre os dias 22 e 31 de maio, o barómetro da Marktest regista 13 sondagens, de diversas origens, todas com uma realidade em comum: vitória de Passos Coelho e CDS sempre com dois dígitos, com uma exceção. Este cenário, a confirmar-se, abre portas a uma derrota em toda a linha por parte de José Sócrates.

Se suceder uma vitória do PSD com maioria da Direita, o líder do PS não só é afastado do poder, como não consegue uma votação que permita aos socialistas, sequer, terem uma palavra num eventual acordo pós-eleitoral.

Relativamente ao CDS, oscilou – durante estas 13 sondagens que anteveem uma vitória do PSD – entre os 13,7 e os 9,7 por cento. Apesar de prejudicado pelo eleitorado de Direita que opte pelo voto útil para evitar uma vitória de Sócrates, Paulo Portas pode decidir todo o quadro governativo.

De fora das contas de governabilidade estão, nestes estudos de opinião, o Bloco de Esquerda e a CDU. Ambos têm agora a oportunidade de fazer regressar o eleitorado que possa ter escapado, em nome de uma governação de Esquerda.

No entanto, há que relativizar as sondagens. A Marktest, a 23 de março, colocava o PSD no limiar da maioria absoluta, com 46,7 por cento, sendo que o PS se ficava pelos 24 por cento. Este cenário inverteu-se e, menos de um mês depois (em 17 de abril), a mesma Marktest previa uma vitória socialista… Que dizer das sondagens?

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