Nas Notícias

Sondagem: PSD e CDS alcançam maioria absoluta

ondagem da TVI prevê vitória do PSD, que em coligação com o CDS-PP pode garantir maioria absoluta no Parlamento. Estudo refere ainda que o PS não supera os 32,8 por cento, menos 9,4 pontos do que o PSD (42,2). Maior parte dos inquiridos prefere um Governo de coligação, com vantagem para um acordo PSD-CDS.

O mais recente estudo de opinião – realizado entre 24 e 26 de março, após a demissão do Governo e as notícias do plano de austeridade do PSD, que prevê subida do IVA – confere a Passos Coelho uma vitória, com possibilidade de maioria absoluta de Direita na Assembleia da República.

A sondagem, da Intercampus/TVI, atribui ao PSD 42,2 por cento dos votos, contra 32,8 por cento do PS. Em comparação com o estudo de opinião mais recente, feito antes do anúncio de subida do IVA por parte do PSD (medida que, no entanto, pode não ser aplicada pelos sociais-democratas, numa hipotética eleição), verifica-se uma aproximação do PS.

No entanto, o facto mais relevante desta sondagem, além do provável triunfo de Passos Coelho, é a possibilidade de uma maioria de Direita no Parlamento, já que o CDS-PP de Paulo Portas, segundo esta sondagem, consegue 8,7 por cento. No total, os dois partidos de Direita alcançam 50,9 pontos percentuais.

Passos Coelho já anunciou a vontade de formar um Governo alargado a outras forças políticas e Paulo Portas não descura a hipótese de ver os centristas regressar ao poder. Na iminência da necessidade de uma maioria para garantir estabilidade política – condição que o Presidente da República poderá impor –, este cenário não é de descartar.

Outro dado importante a ler nesta sondagem é o facto de 61 por cento dos portugueses defender um Governo de coligação. Mais: a hipotética coligação preferida dos interrogados é precisamente PSD-CDS, com 24,2 por cento, sendo que há 22,8 que optam por PSD-PS.

Quanto ao PS e a José Sócrates, terão uma dura batalha pela frente, se esta sondagem confirmar as reais intenções de voto dos portugueses. O desgaste de uma governação austera não ajuda na missão de ‘piscar o olho’ ao eleitorado. E os 32,8 por cento que a sondagem atribui não são suficientes ‘agradáveis’.

Se as eleições fossem hoje, as restantes forças políticas ficariam aquém de todos os partidos enunciados. O Bloco de Esquerda conseguiria 7,9 por cento, enquanto a CDU não iria além dos 7,1 pontos percentuais.

O PSD venceria com 42,2 por cento dos votos, se as legislativas ocorressem hoje, de acordo com uma sondagem da Intercampus/TVI. No entanto, o partido não alcançaria uma maioria absoluta.

O PS surge com menos 9,4 pontos percentuais que o partido de Pedro Passos Coelho, recebendo 32,8 por cento dos votos. A terceira escolha recairia sobre o CDS-PP, com a preferência de 8,7 por cento dos inquiridos.

Por isso, para o PSD conseguir uma maioria absoluta teria que se juntar aos centristas e desse modo alcançar 50,9 por cento dos votos.

Esta sondagem foi realizada através de entrevista a 804 pessoas, maiores de idade, de forma estratificada, por regiões.

Em destaque

Subir