Sondagem revela que o PSD reforçou a votação obtida a 5 de junho, data da eleição de Passos Coelho como primeiro-ministro. Os sociais-democratas estão no limiar da maioria, mas o PS de António José Seguro também sobe. CDU e CDS caem, enquanto Bloco recupera ligeiramente.
Segundo indica esta sondagem feita pela Universidade Católica para a Antena 1, RTP, Diário de Notícias e Jornal de Notícias, o PSD consegue 43 por cento dos votos, um pouco acima dos 38,66 conseguidos nas eleições legislativas.
Apesar de ter aumentado as intenções de voto, certo é que Passos Coelho merece nota negativa dos portugueses, que consideram que o Governo não está a ser justo na repartição dos sacrifícios. Por outro lado, mais de metade dos portugueses estão pessimistas.
PS de Seguro sobe
Em segundo lugar neste estudo, surge o Partido Socialista, com 33 por cento, mais cinco do que José Sócrates alcançou nas eleições em que saiu derrotado. Curiosamente, os dois principais partidos conseguem subir na mesma percentagem: cinco pontos.
Em queda, estão CDU (com sete por cento) e CDS-PP (seis). O Bloco de Esquerda (seis pontos percentuais) recupera ligeiramente. Os centristas, que estão no Governo, protagonizam a maior queda de todos os partidos, com menos seis por cento dos votos.
Três meses depois do início do mandato, Pedro Passos Coelho vê reforçado o apoio que o conduziu ao poder, ao mesmo tempo que Seguro alcança votos. O Partido Socialista, segundo esta sondagem, fica a ganhar com a troca de secretário-geral.
Este estudo de opinião foi realizado nos dias 10 e 11 de setembro de 2011, antes do caso da ocultação de contas na Madeira, que pode ter efeitos negativos para o PSD e para Passos Coelho.
