Nas Redes

Sócrates prova que não ‘inventou’ a licenciatura

José Sócrates mantém em lume brando o diferendo com a Ordem dos Engenheiros, a propósito do título profissional. Nas redes, o ex-governante mostrou o comunicado emitido aquando do arquivamento das queixas de falsificação de documento.

Com lugar para a assinatura (não constante) da procuradora-geral adjunta, Maria Cândida Almeida, o comunicado evoca uma queixa realizada a 13 de março de 2007.

“Um ilustre advogado denunciou ao senhor procurador-geral da República um crime de falsificação de documento autêntico, envolvendo a licenciatura em engenharia civil na UNI – Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa”, começa assim o comunicado.

O inquérito liderado por Maria Cândida Almeida teve início a 30 de abril do mesmo ano. Foram realizadas 27 inquirições e duas buscas, tendo sido recolhida “variada documentação proveniente da Câmara Municipal da Covilhã, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Direção-Geral do Ensino Superior, Inspeção-Geral do Ensino Superior e Ordem dos Engenheiros”.

“Da análise conjugada de todos os elementos de prova carreados para os autos resultou não se ter verificado a falsificação de documento autêntico (…) ou de crime de uso de documento autêntico falso, (…) a licenciatura em engenharia civil de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa”.

Ao mostrar o comunicado sobre o arquivamento deste inquérito, José Sócrates respondeu novamente ao comunicado “absolutamente miserável” da Ordem dos Engenheiros, mantendo a polémica sobre o uso do título profissional por parte do ex-primeiro-ministro.

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