Carlos César, líder parlamentar do PS e presidente dos socialistas, reagiu, nesta sexta-feira, à tomada de posição de José Sócrates em entrar em rutura com a direção do PS e deixar de ser militante. César numa declaração de despedida destacou os méritos da governação de Sócrates mas não antecipa um recuo do antigo primeiro-ministro.
“Trata-se de uma decisão assumida de forma responsável, de forma livre”, começou por explicar Carlos César, no Parlamento, numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas.
O presidente do PS salientou ainda que o partido “orgulha-se do contributo para o progresso do pais” que José Sócrates deu enquanto desempenhou funções de secretário-geral do PS, quando foi ministro e primeiro-ministro.
No Parlamento, Carlos César vincou ainda que “Sócrates deixa uma marca muito positiva como primeiro-ministro”.
Militante do partido desde 1981, José Sócrates chegou a deputado pelos socialistas em 1987.
Num artigo de opinião, o antigo secretário-geral do PS e primeiro-ministro anunciou que pediu a desfiliação do partido.
Entre as razões, Sócrates entende ser esta a posição para terminar com aquilo que chama de “embaraço mutuo”.
O pedido de Sócrates surge na sequência de críticas da direção que, na sua opinião, ultrapassam os limites do aceitável.
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