Economia

Sobem os ordenados dos gestores, em 2014, descem os da classe operária

euros Segundo um estudo da Mercer, os ordenados subiram em 2014, sobretudo nas chefias. Este aumento generalizado não se aplica aos salários dos operários. O ‘Total Compensation Portugal 2014’, elaborado por aquela consultora, é o maior estudo sobre compensação e benefícios do mercado de trabalho português.

O estudo ‘Total Compensation Portugal 2014’, divulgado nesta quarta-feira, é o maior trabalho sobre os vencimentos dos assalariados do mercado português e analisa as compensações e benefícios dos trabalhadores, desde administradores, diretores-gerais, aos operários.

Numa análise aos salários no ano em curso, foram precisamente os operários e os comerciais que viram o seu ordenado, enquanto no topo da hierarquia houve aumentos, na ordem dos três por cento.

De uma forma generalizada, houve aumento salarial, em 2014. Mas há uma exceção: a queda das compensações por parte dos trabalhadores da base da hierarquia, que atingiu os 1,41 pontos percentuais.

Para Tiago Borges, um dos responsáveis da consultora, esta tendência não é um facto estranho. Em cenários de crise, os salários pagos aos operários “têm uma maior penalização”.

Para a realização do ‘Total Compensation Portugal 2014’, a Mercer analisou 106 445 postos de trabalho que 302 empresas geram. Nesta pesquisa, verificou ainda que 19 por cento das empresas deverão aumentar os seus recursos humanos, enquanto oito por cento preveem diminuir, durante o ano de 2014.

A Mercer foi “a entidade responsável pela recolha de todos os dados salariais e de benefícios das empresas participantes”. A consultora “reúne uma amostra representativa da realidade nacional e analisa a informação associada a políticas de compensação e benefícios das empresas portuguesas”.

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