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Só há “normas gerais e vagas” para a votação dos idosos em lares, denuncia Rui Moreira

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, voltou a contestar o processo para a votação dos idosos residentes em lares nas eleições presidenciais de 24 de janeiro.

Em nova carta dirigida ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, Rui Moreira salientou que aguarda por resposta às questões colocadas nas missivas anteriores e realçou que, a poucos dias das eleições, as autarquias ainda não sabem o que têm de fazer.

“Hoje, à data de 12 de janeiro, a escassos 12 dias da data de sufrágio nada é, para já, conhecido. Nem houve a aludida ‘ação de formação’ às respetivas equipas, ao contrário do que foi publicamente afirmado pelo seu Ministério. Chegaram, isso sim, normas gerais e vagas, a exemplo das que nos chegaram da Direção-Geral de Saúde”, denunciou o autarca portuense

Com “muita inquietação”, Rui Moreira acrescentou que não é possível dar garantias aos idosos de que podem votar em segurança.

“Não conseguimos vislumbrar como se conseguirá assegurar o exercício pleno do direito de voto, em condições de sigilo”, salientou.

O presidente da Câmara do Porto referiu também que “apenas no final do dia 17 de janeiro” é que se saberá “quantas pessoas em isolamento decretado pelas autoridades sanitárias e cidadãos residentes em lares se inscreveram”, não dando tempo às autarquias para realizarem os procedimentos necessários.

Na carta, Rui Moreira considerou ainda que a “situação de exceção” para os idosos residentes em lares “discrimina” a grande maioria dos idosos, que terão de enfrentar eventuais ajuntamentos nos locais de voto.

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