As atividades sísmicas agravam a taxa de ocorrências cardíacas em 60 por cento, com efeitos nos dias seguintes. A conclusão foi obtida por duas investigadoras da Universidade do Porto e será apresentada amanhã, durante o Congresso Europeu de Epidemiologia.
Os sismos condicionam o ritmo cardíaco, agravando a possibilidade de, nos dias posteriores ao abalo, ocorrer um problema com o ‘motor’ do organismo.
A conclusão foi obtida por Ana Isabel Ribeiro, do Instituto Superior de Saúde Pública, e Maria de Fátima Pina, do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Medicina, na sequência de um estudo que procurava aprofundar a relação entre problemas cardíacos e abalos terrestres, nomeadamente o impacto de sismos mais pequenos em episódios cardíacos não letais.
As duas investigadoras da Universidade do Porto vão apresentar as conclusões deste estudo amanhã, durante o Congresso Europeu de Epidemiologia, que este ano decorre no Porto.
